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A biúta (Bitis arietans) é uma cobra peçonhenta que está disseminada pela África Subsaariana e pelo sul do Oriente Médio. A espécie é reconhecida pelo corpo bojudo, pela cabeça larga e pelas escamas opacas, que podem ser bege, marrons e pretas, formando um padrão reticulado que proporciona excelente camuflagem nas savanas e pradarias onde ela prefere viver. É uma cobra de movimentos vagarosos, mas que pode ser bastante veloz se for perturbada.

O antilocapra (Antilocapra americana) não é um antílope, porém ocupa um nicho ambiental similar ao desse animal – daí ser conhecido como antílope-americano. Tem pelagem castanha no dorso e nos flancos, ventre branco e marcas bifurcadas brancas no pescoço. A espécie tem em média entre 81 e 104 cm de altura na cernelha, medindo entre 1,3 e 1,5 m de comprimento. Os machos também são 10% maiores que as fêmeas, ostentando uma faixa escura característica no focinho, além de chifres mais longos e grossos.

A zebra-da-planície (Equus quagga) é nativa do leste e do sul da África e prefere viver em locais de fácil acesso a fontes de água na savana. A espécie se divide em seis subespécies, diferenciadas por variações em algumas características, como o padrão das listras, e pela impossibilidade de procriação entre diferentes grupos. A zebra-da-planície ostenta as listras pretas e brancas características das zebras, mas é menor que a zebra-de-grevy e maior que a zebra-da-montanha.

O ocapi (Okapia johnstoni) é uma espécie esquiva, nativa das densas florestas da República Democrática do Congo. Têm uma aparência característica, com a face branca-acinzentada, o torso coberto por pelagem castanha escura, e listras brancas nas pernas e quartos traseiros. Os sexos têm ligeiras diferenças, como os pequenos chifres dos machos, enquanto as fêmeas têm pelos encaracolados na mesma área. Ambos têm em média entre 1,4 e 1,6 m de altura, e entre 2,4 e 2,6 m de comprimento.

O inhala (Tragelaphus angasii) é um antílope esquivo que vive em meio à densa vegetação rasteira da savana no sudeste africano. É um animal sexualmente dimórfico, com os machos muito maiores que as fêmeas: eles têm uma densa pelagem cinza-escuro, pernas amarelas e chifres retorcidos com a ponta amarela, enquanto elas são castanhas. Ambos os sexos têm listras brancas no dorso.

O lagarto-do-nilo (Varanus niloticus) é uma espécie de réptil de grande porte que vive em áreas não desérticas da África Subsaariana. Eles foram introduzidos nos EUA – especificamente na Califórnia e na Flórida – onde são considerados uma espécie invasora.

A caranguejeira-de-joelho-vermelho-mexicana (Brachypelma hamorii) é uma espécie de aranha que vive nos cerrados e nas matas do México. O corpo e as patas dessa espécie têm cor negra, com juntas alaranjadas e, como todas as caranguejeiras, é repleto de pelos sensíveis. Têm cerca de 10 cm de comprimento, com uma envergadura de 15 cm. São animais noturnos, que vivem em tocas durante o dia e passam as noites caçando. A espécie se alimenta de insetos, além de pequenos anfíbios e mamíferos.

O mandril (Mandrillus sphinx) é uma espécie de macaco de grande porte que vive nas florestas pluviais e planaltos de Camarões, do Gabão, da Guiné-Equatorial e do Congo. Eles têm pelagem entre verde-oliva e cinza escuro, barriga branca e a uma coloração facial característica: uma longa faixa rosa se estende do meio do focinho às narinas, com áreas azuis de cada lado. Também exibem uma barba amarela.

A iguana-do-caribe (Iguana delicatissima) é uma espécie de lagarto de grande porte, endêmica das ilhas das Pequenas Antilhas, no Caribe – especificamente Anguilla, Guadalupe, Martinica e Dominica. Está criticamente em perigo pela perda do habitat, pela predação por animais ferais e pela hibridização com a iguana-verde, uma espécie invasora. A iguana-do-caribe é cinza, tem ventre verde e face rombuda, com a mandíbula emoldurada por escamas brancas.

A rã-venenosa-de-lehmann (Oophaga lehmanni) é uma espécie de anfíbio nativa das florestas pluviais da Colômbia do Vale Anchicaya, não encontrada em nenhuma outra parte do mundo. A espécie prefere viver no solo da mata, mas às vezes pode ser encontrada em ramos e arbustos mais baixos, reconhecível pelas largas faixas marrons no dorso, cabeça e patas. Entre essas faixas, há linhas de cores vivas que podem variar de vermelho a amarelo e laranja. Quando totalmente desenvolvidas, as rãs medem em média de 31 a 36 mm de comprimento.