Réptil

O crocodilo-de-água-salgada (Crocodylus porosus) é uma espécie extremamente grande de réptil nativa das áreas costeiras do Sudeste Asiático, do Norte da Austrália e do Leste da Índia. É um superpredador eficaz e perigoso: os machos podem atingir de 3,5 a 6 m de comprimento e pesar entre 200 e 1.000 kg. As fêmeas são consideravelmente menores, e medem de 2,7 a 3,4 m e pesam de 120 a 200 kg em média. Ambos os sexos têm o focinho e o corpo mais largos que outras espécies de crocodilos, com coloração do castanho ao cinza-esverdeado, variação que ocorre em diferentes populações.

A biúta (Bitis arietans) é uma cobra peçonhenta que está disseminada pela África Subsaariana e pelo sul do Oriente Médio. A espécie é reconhecida pelo corpo bojudo, pela cabeça larga e pelas escamas opacas, que podem ser bege, marrons e pretas, formando um padrão reticulado que proporciona excelente camuflagem nas savanas e pradarias onde ela prefere viver. É uma cobra de movimentos vagarosos, mas que pode ser bastante veloz se for perturbada.

O lagarto-do-nilo (Varanus niloticus) é uma espécie de réptil de grande porte que vive em áreas não desérticas da África Subsaariana. Eles foram introduzidos nos EUA – especificamente na Califórnia e na Flórida – onde são considerados uma espécie invasora.

A iguana-do-caribe (Iguana delicatissima) é uma espécie de lagarto de grande porte, endêmica das ilhas das Pequenas Antilhas, no Caribe – especificamente Anguilla, Guadalupe, Martinica e Dominica. Está criticamente em perigo pela perda do habitat, pela predação por animais ferais e pela hibridização com a iguana-verde, uma espécie invasora. A iguana-do-caribe é cinza, tem ventre verde e face rombuda, com a mandíbula emoldurada por escamas brancas.

O dragão-de-komodo (Varanus komodoensis) é uma espécie de réptil de grande porte que vive na Indonésia, nas ilhas de Komodo, Rinca, Flores e Gili Motang. Tem coloração verde-amarronzada fosca, com membros esparsos e boca grande, além de cauda longa, musculosa e língua bifurcada amarela. Os machos atingem 2,59 m de comprimento e pesam entre 79 e 91 kg, em média. As fêmeas são menores, com cerca de 2,29 m de comprimento e pesam entre 68 e 73 kg, em média.

A iguana-verde (Iguana iguana) é um lagarto de grande porte que vive na América Central, no norte da América do Sul e no Caribe. A espécie tem uma cauda extensa com uma crista serrilhada que vai da cabeça à base da espinha, além de patas robustas com dedos e garras longas. Os indivíduos também podem ter faixas na cauda e no corpo.

O monstro-de-gila (Heloderma suspectum) é um lagarto peçonhento de grande porte, oriundo de regiões áridas, como o sul dos Estados Unidos e o norte do México. Suas escamas são pretas e laranja, dispostas num padrão de faixas e retículas. Os indivíduos medem de 51 a 60 cm de comprimento, pesando de 350 a 700 g. Com um faro aguçado que usa para a caça, costuma ser visto farejando o ar ao mexer a língua para dentro e para fora da boca.

A cobra-marrom (Pseudonaja textilis) é uma espécie de réptil peçonhenta que vive na Austrália e na Nova Guiné. Ela prefere viver em áreas secas, por isso pode ser encontrada em pradarias, matas cerradas e florestas esparsas. Tem coloração do marrom-claro ao marrom-escuro, com o ventre geralmente mais claro, e pode ter manchas um pouco mais escuras nas escamas para camuflagem. As cobras-marrons geralmente medem de 1,5 a 2 m de comprimento, e a espécie é conhecida pela postura defensiva, na qual ergue a cabeça e parte do corpo do chão, enroscando-se em forma de S com a boca aberta.

A cobra-da-morte (Acanthophis antarcticus) é uma serpente peçonhenta que vive nas pradarias, florestas e matas cerradas do leste e do sul da Austrália. Tem cabeça achatada em formato triangular, corpo baixo e cauda que se afunila bruscamente, além de padrão em faixas de marrom-claro, marrom-escuro e cinza, para se camuflar entre folhagens e outros detritos. Em média, a cobra-da-morte tem entre 70 e 100 cm de comprimento.

A jiboia (Boa constrictor), ou jiboia-constritora, é uma espécie de grande serpente nativa da América Central e da América do Sul. Trata-se de espécie abundante dividida em 9 subespécies, todas capazes de viver na maior parte dos ambientes, porém mais comuns em florestas pluviais, regiões litorâneas e semidesertos. Apesar de ocorrerem em diversas cores e padrões, a aparência mais recorrente são escamas marrom-claro, marrom-escuro e pretas em padrões quadrilaterais ao longo do corpo. A espécie exibe dimorfismo sexual – machos e fêmeas têm aparências diferentes.